Especialista em eventos internacionais há mais de meio século e presente em 50 países e com eventos em nove deles (Abu Dhabi, Argélia, China, Canadá, EUA, França, Indonésia, Índia e Canadá), a SIAL encerrou sua segunda edição em Las Vegas (EUA) no dia 30 de março. A plataforma B2B serve para prospectar novos produtos, fornecedores e ter conhecimento sobre tendências e mercados.
Foi neste contexto que 11 empresas brasileiras, participantes com apoio da Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (ApexBrasil) fecharam US$ 695 mil em negócios imediatos e alinhavaram mais de US$ 6,8 milhões para os 12 meses subsequentes ao evento.
Além da tradição, reconhecimento e rede de contatos da organização, a SIAL América se apresenta como uma feira generalista de alimentos e bebidas dos Estados Unidos que reúne importadores, varejistas, atacadistas, profissionais do setor de food service e indústrias de alimentos.
O Brasil, apesar de ser um dos maiores exportadores globais do agronegócio, não tem conseguido ganhar participação significativa no mercado norte-americano. Se no cenário mundial o Brasil é a origem de cerca de 5% dos embarques (em valor, US$ correntes), para os EUA a participação brasileira diminui. Estudo recente realizado pela equipe de Inteligência da ApexBrasil, o Perfil Estados Unidos aponta grandes oportunidades para as exportações brasileiras em diversos setores, sobretudo produtos manufaturados, como motores, aeronaves, móveis de madeira, entre outros.
A pauta exportadora do Brasil para os EUA é relativamente diversificada, especialmente se comparada a pautas comerciais com outros parceiros. As exportações brasileiras aos EUA cresceram quase 7% ao ano desde 2018. Um dos fatores relevantes para essa evolução é a escalada de preços das commodities em nível global, o que se comprova pelos expressivos crescimentos de setores como petróleo bruto, minério de ferro, café, madeira etc.