ApexBrasil avança em relações de cooperação entre China e Brasil

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Diretor de Gestão Corporativa, Floriano Pesaro, representou a agência em encontro de alto nível para adensar as relações econômicas sino-brasileiras

No último sábado, dia 09 de setembro, o Primeiro Seminário de Cooperação Econômica e Comercial entre Províncias Chinesas e Estados Brasileiros, realizado em Xiamen, China, reuniu líderes governamentais, diplomáticos e empresariais de ambos os países para explorar oportunidades de parceria e destacar a crescente importância da relação entre Brasil e China. Neste evento histórico, a Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (ApexBrasil) buscou destacar as oportunidades comerciais e de investimento no Brasil.

O Diretor de Gestão Corporativa da ApexBrasil, Floriano Pesaro, destacou a missão da agência, que visa facilitar o crescimento das exportações de bens e serviços brasileiros em escala global e atrair investimentos para o Brasil. A ApexBrasil também desempenha um papel crucial na capacitação de empresas brasileiras para expandir suas operações no exterior e na facilitação de investimento em setores estratégicos, como infraestrutura, agronegócio e energia.

“Com 9 escritórios ao redor do mundo, a ApexBrasil está ativamente envolvida na promoção do Brasil como um destino seguro e atraente para investimentos e comércio, participando de exposições e missões comerciais em todo o mundo”, destacou Pesaro.  

Ainda segundo o diretor, “o governo brasileiro tem trabalhado consistentemente na estabilidade econômica, com inflação controlada, um arcabouço fiscal coerente e reformas estruturantes, como a tributária. “Essas medidas têm impulsionado a confiança dos investidores e elevado o grau da economia brasileira, com a Fitch recentemente elevando a nota de crédito do país”, concluiu.  

 

Comércio Bilateral  

Desde 2009, a China é o principal parceiro comercial do Brasil. Em 2022, a corrente bilateral de comércio chegou a US$ 150 bilhões, com impressionante superávit de mais de US$ 28 bilhões para o Brasil. Ambos os países, no entanto, concordam na necessidade de incrementar qualitativa e quantitativamente os fluxos bilaterais de comércio e coincidem na avaliação de que a atual pauta exportadora brasileira se encontra excessivamente concentrada em poucos produtos

O país foi o primeiro destino das exportações do Brasil (US$ 89,4 bilhões, ou 26,8%), as quais aumentaram significativamente em valor nos últimos dois anos, principalmente por causa da escalada nos preços das commodities (impactadas principalmente pela Covid-19 e pelo conflito entre Rússia e Ucrânia), passando de uma média de US$ 60 bilhões em 2018-2020 para mais de US$ 80 bilhões em média durante 2021-2022. Especificamente, o aumento de 29,7% entre 2020 e 2021 teve um efeito decisivo para o forte desempenho entre 2018 e 2022

Da ótica da China, o Brasil foi seu 7º principal fornecedor de bens em 2022, responsável por 4,2% de todas as importações do país. O Brasil é o principal player no fornecimento de soja para a China, com mais de 60% de participação de mercado em 2022, quase o dobro do valor importado dos Estados Unidos.

O diretor Floriano Pesaro destacou em seu discurso o papel dos estados brasileiros e provincías chinesas nas trocas comerciais entre os dois países; 

“Entre os estados brasileiros, Minas Gerais foi o maior exportador para a China, com US$ 14,4 bilhões em 2022. A maior parte das exportações dos estados para o país, 57,9% foram de minério de ferro. Outros produtos relevantes exportados por MG foram soja e carne bovina.  

Depois de Minas Gerais, a lista dos principais estados exportadores para a China inclui o RJ, exportando US$ 14,1 bilhões, a maioria de petróleo bruto; MT, principal fornecedor de soja, exportando US$ 11,2 bilhões; São Paulo, com exportações relevantes de petróleo, soja, carne bovina e açúcar, com US$ 10,9 bilhões.

Em que pese o grande fluxo comercial bilateral, existe espaço para incremento das exportações. De acordo com o Mapa de Operações da China da ApexBrasil, há 3.173 oportunidades para exportações brasileiras em 31 províncias chinesas. Eles somam um valor total de mercado de US$ 731,4 bilhões.  

Pequim é a província com maior potencial de valor de mercado para as exportações brasileiras, com US$ 194,9 bilhões para 202 produtos selecionados.

Por outro lado, províncias como Shangai, Guangdong e Jiangsu poderiam ser relevantes para a diversificação das exportações brasileiras, com cada uma delas apresentando mais de 300 produtos com oportunidades em diversos setores, incluindo alimentos e bebidas, indústrias extrativas e manufaturados”.

 

Investimentos

Até 2020, o Brasil recebeu 47% dos investimentos chineses na América do Sul e a China foi a principal origem de investimentos no Programa de Parcerias de Investimentos (PPI). Conforme dados do Ministério da Economia, a China foi o segundo maior investidor no Brasil entre 2003 e 2019. Pode-se mais, no entanto.  

Pesaro afirmou que “a ApexBrasil, sob a liderança do Presidente Jorge Viana, busca facilitar o aumento desses investimentos”. Com essa finalidade, o diretor de Gestão Corporativa, sublinhou as prioridades atuais do governo brasileiro, as quais incluem a neoindustrialização, a transição para uma matriz energética mais verde e o desenvolvimento regional. Além disso, ressaltou as oportunidades de investimento em setores-chave, como energia, agronegócio, startups e inovação, e infraestrutura.

1. Energia: O Brasil ostenta uma matriz energética limpa, composta por 20% de energia solar fotovoltaica, 10% de energia eólica e impressionantes 70% de energia hidrelétrica. Além disso, o país apresenta oportunidades significativas no setor de óleo e gás, com tecnologias de extração que minimizam a emissão de carbono. O Brasil também está na vanguarda do desenvolvimento de hidrogênio verde, um mercado em expansão.

2. Agronegócio: O Brasil é uma potência na garantia da segurança alimentar de grande parte da população mundial. É o maior produtor exportador mundial de soja, café, suco de laranja e açúcar, além de ser o segundo maior produtor e exportador de carne de frango e carne bovina. Investir no setor de agronegócio brasileiro significa ingressar em um mercado robusto e confiável.

3. Startups e Negócios Inovadores: O Brasil está no epicentro da inovação, com crescente destaque em áreas como cleantech, agritech e fintech. O país é uma referência em agricultura de precisão e soluções tecnológicas para o campo, conhecidas como Agritechs. Com mais de 32 unicórnios, o Brasil representa mais de 50% dos unicórnios da América Latina e está no Top 10 mundial de países com mais unicórnios. 

4. Infraestrutura: A infraestrutura brasileira oferece oportunidades vastas e diversificadas. O recém-lançado Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) do governo brasileiro apresenta um portfólio atraente, abrangendo aeroportos, portos, rodovias, ferrovias, saneamento e cidades inteligentes. Investir na infraestrutura brasileira é investir em um país que busca modernização e desenvolvimento em larga escala”..

Ao fim de sua participação no evento, Floriano Pesaro convidou os parceiros chineses a participarem do Brazil Investment Forum, o maior fórum de investimentos da América Latina, programado para ocorrer em Brasília nos dias 7 e 8 de novembro. Esta iniciativa, em parceria com o Ministério da Indústria, Comércio e Serviços e o Ministério das Relações Exteriores do Brasil, oferece uma oportunidade única para explorar todas as melhores oportunidades de investimento no Brasil, tanto em nível nacional quanto estadual.  

“O Brasil está de volta e aguarda com entusiasmo novos investimentos e parcerias com a China”, concluiu Pesaro

Para acessar o discurso na íntegra, acesse o link

Tema: Promoção Comercial — Atração de Investimentos Estrangeiros
Mercado: Eurásia
Setor de Exportação: Não se aplica
Setor de Investimento: Venture Capital e Private Equity — Petróleo e Gás — Energias renováveis — Infraestrutura
Setor de serviços: Não se aplica
Idioma de Publicação: Português

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