Cooking shows: ingredientes brasileiros despertam curiosidade do público na Casa Brasil Israel

Cooking shows: ingredientes brasileiros despertam curiosidade do público na Casa Brasil Israel

Compartilhar
Copiar link

Compartilhar

Compartilhar esse link com
Copiar link
Link copiado!

Com a marca de três mil visitantes em quatro dias de evento, atrações culinárias chamaram atenção com pratos produzidos com ingredientes brasileiros inovadores 

Entre 4 e 9 de setembro, a Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (ApexBrasil), juntamente com a Embaixada do Brasil em Israel e a Associação Brasileira das Indústrias do Mobiliário (ABIMÓVEL), realiza a Casa Brasil Israel em Tel Aviv. A iniciativa serve como vitrine para marcas brasileiras promoverem seus produtos no mercado israelense. 

Para o setor de alimentos e bebidas, além da exposição de mercadorias embaladas, foram realizadas sessões diárias de cooking shows, com degustação gratuita aos visitantes. O objetivo é apresentar ao público o melhor do sabor brasileiro, destacando alguns produtos das empresas participantes da iniciativa, interessadas em expandir exportações para Israel. 

O chefe Wyllie Dachtelberg, brasileiro radicado em Israel, foi convidado pela ApexBrasil para comandar as demonstrações culinárias na Casa. O menu inclui pratos tradicionais, como arroz de carreteiro, bolinho de chuva com caipirinha, moqueca de peixe e tutu de feijão. Produtos inovadores, contudo, não ficaram fora do cardápio, como um shot de colágeno de tutti-frutti, produzido pela empresa brasileira Qualinova, que compõe o molho de goiaba para carnes.

A tendência das “superfoods”, como são conhecidos esses alimentos que se destacam pelas propriedades nutritivas, é especialmente forte em Israel, onde os consumidores valorizam hábitos saudáveis. Por isso, as empresas brasileiras que participaram da Casa Brasil capricharam na seleção de produtos atraentes para esse público. Assim, além dos shots de colágeno, chamaram atenção no evento o açaí orgânico da Tropicool, as castanhas com rastreamento de sustentabilidade da OLC Agro, os snacks de algas da Seven Seas e a seleção de chocolates orgânicos e sem açúcar da Erlan. 

Alimentos mais tradicionais, como arroz, também integraram o circuito culinário da Casa. A empresa Coradini Alimentos, produtora do grão, aposta no mercado israelense para expandir as exportações. Após a recente queda de barreiras tarifárias para a entrada no país, a marca acredita que essa é a chance de o Brasil tornar-se referência como fornecedor de arroz de alta qualidade em Israel. 

Mercado promissor

Apesar de ser um mercado relativamente pequeno, com quase 10 milhões de habitantes, Israel é um dos países com maior renda per capita no mundo. Além disso, é o único país da OCDE que deve apresentar expansão demográfica nos próximos anos, de modo que a previsão é que a população atinja 17 milhões até 2050. 

Devido à reduzida área agriculturável do país, a capacidade de produção de alimentos e bebidas é limitada, e a importação é fundamental para garantir a segurança alimentar da população local. Por isso, tradicionalmente, Israel acumula déficits comerciais no setor. É nesse contexto que o Brasil, um dos maiores produtores de alimentos do mundo, tem oportunidade de se posicionar como fornecedor de peso. 

A inserção no mercado israelense, contudo, pode demandar planejamento e investimento em qualidade, já que o consumidor é exigente e está conectado às tendências de sustentabilidade e saudabilidade. A certificação kosher, que atesta a conformidade dos produtos à dieta judaica ortodoxa, por exemplo, é um condicionante para entrada no mercado, já que, segundo a Federação Israelense de Câmaras de Comércio (FICC), mais de 95% dos varejistas locais possuem esse selo.  

O investimento pode valer a pena. Atualmente, mais de 16% das despesas familiares no país são direcionadas a alimentos e bebidas. Os preços praticados no mercado são em média um terço mais altos do que os verificados nos Estados Unidos, e Tel Aviv é uma das cidades mais caras do mundo. Além disso, as principais tendências observadas no mercado estão relacionadas à agregação de valor, com foco nos produtos orgânicos, saudáveis, enriquecidos com proteína, veganos, premium e sem glúten. 

Além de contar com os serviços da ApexBrasil e do Escritório da Agência em Jerusalém, o exportador brasileiro interessado no mercado israelense pode encontrar mais informações com a Federação Israelense de Câmaras de Comércio (FICC). 

FICC

Fundada em 1919, é uma organização guarda-chuva com mais de 5 mil negócios e organizações. É pública, independente, entidade sem fins lucrativos. Promove os setores produtivos, 100 divisões de subsetores, incluindo importadores, exportadores, varejistas e atacadistas, representam os interesses de membros de várias entidades oficiais. Conectam importadores e exportadores de acordo com as oportunidades do mercado.

Tema: Não se aplica
Mercado: Oriente Médio
Setor de Exportação: Não se aplica
Setor de Investimento: Não se aplica
Setor de serviços: Não se aplica
Idioma de Publicação: Português

Exclusivo para usuários logados

Para acessar este conteúdo é necessário informar o tipo de Audiência

CNPJ inválido
Nome da empresa inválido
Erro: