Plataformas digitais podem promover até 4 vezes mais exportações

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Apenas 1% do total de empresas brasileiras exporta. Por meio de plataformas digitais, como a Amazon, a proporção chega a ser 4 vezes maior, com participação das firmas de pequeno e médio porte

A revolução do comércio digital permite que empresas de todos os tamanhos explorem mercados internacionais. Para as pequenas e médias, contudo, o e-commerce pode ser um verdadeiro atalho, com redução de custos e facilidade de acesso a clientes.

Esse e outros temas foram discutidos no evento “E-commerce para Pequenas e Médias Empresas no Brasil", organizado pelo JOTA e patrocinado Amazon, no dia 19. Os painéis foram compostos por autoridades do governo e pequenos e médios empreendedores que já vendem pela plataforma. A gravação completa está disponível aqui.

A diretora de Negócios da Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (ApexBrasil), Ana Paula Repezza, marcou presença no encontro para apresentar o potencial de exportação das micro, pequenas e médias empresas por meio do e-commerce.

Repezza lembrou que firmas que exportam aumentam a renda, empregam mais e geram desenvolvimento. “O papel principal da ApexBrasil é justamente fomentar que empresas de pequeno e médio porte exportem”, destacou. Em 2023, a Agência atendeu 17 mil companhias, das quais 43% era micro e pequenas.

No total, pouco mais de mil empresas de pequeno porte apoiadas pela ApexBrasil exportaram no ano passado. Até 2026, a meta é pelo menos dobrar esse número e diversificar o perfil das atendidas, em linha com as diretrizes da Política Nacional de Cultura Exportadora.  

O plano é que “a gente interiorize o comércio internacional no Brasil e diversifique o tipo de empresa que participa da atividade exportadora, tanto do ponto de vista da geografia dessa empresa, do produto ou serviço em que ela atua e da composição societária”, detalhou a Repezza. Ela citou, como exemplo, o Programa Mulheres e Negócios Internacionais, criado pela ApexBrasil para ampliar a participação de empresas lideradas por mulheres no esforço exportador.

A diretora explicou, ainda, que os programas de aceleração via plataformas digitais é uma das principais apostas para atingir esses objetivos de diversificação, já que o comércio digital é um importante facilitador para exportações. “Desde 2017, a Agência tem uma parceria com a Amazon para que a gente possa ensinar pequenos negócios como montar suas lojas nas plataformas digitais”, destacou.

O diretor de marketplace da Amazon, Ricardo Garrido, que também participou do evento, confirmou a relevância das plataformas para o acesso a clientes no exterior. Segundo ele, dos 60 mil vendedores parceiros na Amazon Brasil, 4% já exportam para os Estados Unidos, com todo o apoio logístico proporcionado pela plataforma.

Apesar de ser um número ainda tímido de exportadoras, esse valor está quatro vezes acima da média nacional, já que apenas 1% das empresas brasileiras exporta. O objetivo das parcerias entre o governo e os diferentes canais de e-commerce é que, com apoio para acessar cada vez mais as plataformas digitais, mais firmas sigam o caminho da internacionalização.

A secretária de Comércio Exterior do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC), Tatiana Prazer, compôs o painel junto com a ApexBrasil, e reforçou a preocupação do governo com a diversificação do perfil das empresas exportadoras. Ela comemorou os resultados recordes de exportação em 2023, mas considerou que um dos dados mais positivos do ano é o aumento no número de firmas exportadoras, que chegou a 28,5 mil.

O desafio, agora, é estimular empresas de diferentes perfis e regiões busquem os mercados internacionais. Atualmente, segundo Prazeres, dois estados concentram 50% das empresas exportadoras, e nove estados têm menos de 100 representantes que exportam. Por meio de esforços conjuntos, com Agências e iniciativa privada, o governo quer transformar essa realidade. “Como fazer o comercio exterior mais inclusivo é o que nos move”, concluiu a secretária.

Tema: Promoção Comercial — Qualificação Empresarial
Mercado: América do Norte
Setor de Exportação: Alimentos, Bebidas e Agronegócios — Máquinas e Equipamentos — Casa e Construção — Economia Criativa — Moda — Saúde — Tecnologia da Informação e Comunicação
Setor de Investimento: Não se aplica
Setor de serviços:

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