Nova agenda para a ApexBrasil

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Critérios ESG nortearão ações da Agência na missão de promover os produtos brasileiros no exterior. Com a presença de Alckmin, Agência realiza seminário ESG e reafirma compromisso de cumprir sua missão no mercado internacional com práticas sustentáveis e responsáveis

A Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (ApexBrasil) vai atuar no exterior comprometida com as pautas governamentais no esforço de ampliar a demanda por produtos e serviços brasileiros no mercado internacional. O trabalho de promoção dos produtos nacionais e de captação de investimentos passa a levar em conta as políticas de meio ambiente, responsabilidade social e governança.

Com a presença do presidente em exercício Geraldo Alckmin, ApexBrasil realizou o Seminário ESG (Environmental, Social and Governance), nesta quarta-feira, 17, em Brasília. Voltado para o público interno, o encontro contou ainda com a presença da ministra da Gestão e Inovação em Serviços Públicos, Esther Dweck; da secretária de Mudança do Clima do Ministério do Meio Ambiente, Ana Toni; do diretor-geral do Serviço Florestal Brasileiro do Ministério da Agricultura, Pedro Alves Corrêa Neto; e do presidente da ApexBrasil, Jorge Viana, além de outras autoridades.

“São três temas importantíssimos. Somos o quinto maior país do mundo, temos muito potencial e, por isso, um grande desafio e a responsabilidade de nos desenvolvermos seguindo os pilares dessa agenda tão fundamental”, disse Alckmin. Ele aposta que o país está em consonância com a agenda ESG mundial.

O ministro de Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços destacou ainda a importância de uma boa governança para um desenvolvimento sustentável e o momento oportuno para o Brasil na questão da sustentabilidade. E falou também sobre a importância de melhorar a competitividade. Alckmin disse que o Brasil tem todas as condições para se tornar um país mais atraente para investidores, destacando a formação de recursos humanos, os investimentos em pesquisa e inovação, e agregação de valor das cadeias produtivas.

A ministra de Gestão e Inovação em Serviços Públicos, Esther Dweck, disse que é fundamental a ApexBrasil abraçar a agenda ESG na promoção da imagem e dos produtos do Brasil no mundo.“Temos como mostrar que estamos colocando em prática os critérios ESG”, disse a ministra. “Temos políticas públicas sociais, medidas de mitigação das mudanças climáticas, de equidade de gênero, e ações positivas na agenda energética, racial e em diversas outras áreas. Mas ainda há muitos caminhos e muito trabalho a ser feito”.

O presidente da ApexBrasil, Jorge Viana, disse que a prioridade do novo governo com os critérios ESG será uma tônica estratégica para toda a agência em sua missão no exterior. “O objetivo desse encontro é envolver todos os colaboradores com o propósito de incorporar, definitivamente, em nosso trabalho de promover o Brasil mundo afora, a preocupação ambiental, o compromisso social e uma governança que dê conta desse desafio mundial”, explicou. Segundo Viana, o Brasil é uma potência verde e de diversidade e cultura, e tem muito potencial para se desenvolver e expandir com responsabilidade e sustentabilidade.

Uma linguagem em construção

Cunhado em 2004 pelo Pacto Mundial, o termo ESG ganhou força em 2015 com a criação dos Objetivos do Desenvolvimento Sustentável (ODS) estabelecidos pela ONU e outras entidades internacionais. 

Segundo a secretária de Mudança do Clima do Ministério do Meio Ambiente, Ana Toni, o conceito ESG não é novidade e não é modismo, mas em função da emergência planetária vem sendo incorporado pelas empresas neste novo milênio. Para ela, esta agenda ainda está em construção e a ApexBrasil pode e deve contribuir no desenvolvimento de indicadores e padrões norteadores dessa agenda no Brasil. 

O diretor-geral do Serviço Florestal Brasileiro do Ministério da Agricultura e Pecuária, Pedro Alves Corrêa Neto, disse que é um dever de todos expandir esse conceito. “É preciso que todos, desde o pequeno até o grande agricultor, grandes e pequenas empresas, toda a indústria e todo o setor produtivo, compreendam o conceito e saibam como colocá-lo em prática”, apontou.

Segundo a presidente do Conselho Empresarial Brasileiro para o Desenvolvimento Sustentável (CEBDS), Marina Grossi, ao unir as forças do governo, da academia, das empresas e de toda a sociedade para cumprir essa agenda ESG e alcançar os objetivos de desenvolvimento sustentável, o país estará retomando o seu protagonismo nas principais tomadas de decisão e nos debates mundiais.

ESG na ApexBrasil

Para garantir a implementação dos critérios nas suas práticas internas e de atendimento direto, bem como nos convênios, a ApexBrasil criou e apresentou durante o seminário o Comitê ESG, que irá estudar e acompanhar as tendências mundiais, além de avaliar e sugerir pautas e ações para a construção de uma agenda ESG da agência. 

A agenda norteará o planejamento estratégico 2024-2027, que está em construção e já tem, entre os principais temas a serem explorados, foco no desenvolvimento regional do Norte e do Nordeste; alinhamento com países da América do Sul, Caribe e África; sustentabilidade ambiental; sustentabilidade econômica; nova industrialização; equidade de gênero; banimento do trabalho escravo, entre outros.

Ao final do encontro, o diretor de Gestão Corporativa da ApexBrasil, Floriano Pesaro, citou o Plano de Ação Institucional para Equidade de Gênero e o Programa Mulheres e Negócios Internacionais, uma iniciativa da ApexBrasil que busca ampliar a presença de mulheres nos negócios internacionais.

Tema: Promoção Comercial — Qualificação Empresarial — Inteligência — Atração de Investimentos Estrangeiros — Expansão Internacional
Mercado: América do Sul — América do Norte — África — América Central e Caribe — Ásia (Exclusive Oriente Médio) — Europa — Oriente Médio — Outros — Oceania
Setor de Exportação: Alimentos, Bebidas e Agronegócios — Máquinas e Equipamentos — Casa e Construção — Economia Criativa — Moda — Saúde — Tecnologia da Informação e Comunicação
Setor de Investimento: Venture Capital e Private Equity — Petróleo e Gás — Energias renováveis — Real State — Infraestrutura — Outros
Setor de serviços: Não se aplica

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