ApexBrasil e Instituto Brasileiro de Petróleo e Gás firmam parceria para atrair investimentos estrangeiros no setor de energia do Brasil

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Brasil quer estar entre os cinco maiores produtores de petróleo do mundo nos próximos 5 anos. Hoje o país ocupa a 9ª posição. Setor prevê atração de investimentos de mais de US$ 200 bilhões nos próximos 10 anos

Nesta terça-feira (13), em Brasília, a Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (ApexBrasil) e o Instituto Brasileiro de Petróleo e Gás (IBP) firmaram um Protocolo de Intenções voltado à promoção de negócios, exportações e atração de investimentos para o setor de energia do País. O objetivo é estreitar a atuação de ambas as instituições para atrair investimentos qualificados e contribuir para o adensamento e diversificação da cadeia produtiva do setor de petróleo e gás. O Brasil hoje ocupa a 9ª posição como maior produtor mundial de petróleo e é o 8º maior consumidor, além de estar entre os dez maiores parques de refino. A expectativa é de que até 2030 o País se torne o 5º maior produtor de petróleo do mundo. As ações previstas no documento assinado pelo diretor de Gestão Corporativa da ApexBrasil, Roberto Escoto, e pelo presidente do IBP, Roberto Ardenghy, une esforços de ambas as instituições para a promoção e o desenvolvimento do setor de energia brasileiro no mundo.

“A indústria de petróleo e gás tem um papel estratégico no Brasil, tanto do ponto de vista energético quanto do ponto de vista socioeconômico, tendo em vista a capacidade de atração de investimentos, geração de empregos e renda qualificados, arrecadação de impostos e royalties. Devido à sua relevância, o setor é um dos prioritários da ApexBrasil e essa parceria formalizada hoje com o IBP, que já é um grande colaborador, nos torna ainda mais capacitados e amparados para seguir dando todo apoio necessário ao desenvolvimento do setor de energia do nosso País”, afirmou Escoto.

Segundo o presidente do IBP, nos próximos 10 anos o setor de petróleo e gás será responsável pela geração de cerca de 445 mil postos de trabalho e atração de investimentos de mais de US$ 200 bilhões. “Temos muitos objetivos em comum com a ApexBrasil, principalmente o de mostrar para o mudo o potencial do Brasil nesse setor tão importante, robusto e dinâmico. Somos um player internacional relevante em termos de exportação e investimento e essa união de esforços e habilidades é fundamental”, afirmou Ardenghy.

Entre 2019 e 2021, os investimentos estrangeiros diretos no setor de petróleo e gás representaram 38% do total investido no país. Em termos de exportação, o petróleo é um dos destaques na balança comercial brasileira, tendo proporcionado receita superior a US$ 30 bilhões em 2021, segundo a Confederação Nacional da Industria (CNI). No ano passado, o produto foi o terceiro principal produto da pauta de exportação brasileira.

Ações previstas

Atualmente, cerca de 200 empresas nacionais e internacionais de petróleo e gás são associadas ao IBP, que organiza eventos de relevância internacional, como a Rio Oil&Gas, e também internacionais, como a Offshore Technology Conference (OTC), nos Estados Unidos.

O analista de Investimentos da ApexBrasil, Carlos Padilla, explica que o protocolo assinado nesta terça-feira (13) facilitará o engajamento de profissionais do IBP nas ações lideradas pela ApexBrasil. Para 2023, já está previsto a elaboração conjunta de um novo portfólio de oportunidades de investimentos no setor. Segundo Padilla, a parceria também vai elevar o potencial do principal programa da ApexBrasil voltado para o setor, o Brazilian Petroleum Partnerships (BPP), que visa estabelecer parcerias entre empresas estrangeiras e brasileiras no setor, e já atendeu mais de 150 delas.

No calendário internacional, a participação de empresas em grandes eventos como a CeraWeek, uma das principais conferências estratégicas do setor, que ocorre anualmente em Houston, nos Estados Unidos, além da OTC, da Gastech, em Singapura, e da Adipec, nos Emirados Árabes Unidos, contarão com o apoio conjunto do IBP e da ApexBrasil na organização de seminários Invest in Brazil, divulgação e articulação entre os principais stakeholders e players internacionais do setor.

Cenário atraente

Além do volume e da alta qualidade do petróleo extraído do pré-sal, com menor teor de enxofre e, portanto, menos poluente que a média mundial, o que coloca o Brasil em posição privilegiada no cenário global, o processo de transição energética também desdobra uma série de oportunidades para o país. O Brasil tem uma posição privilegiada em função da matriz energética diversificada, com cerca de 48% do total advindo de fontes renováveis. O setor tem também potencial para contribuir significativamente no desenvolvimento de soluções tecnológicas voltadas à descarbonização. Segundo o IBP, o País tem um dos maiores programas de captura e reinjeção de carbono no mundo. Além disso, a expertise desenvolvida na extração de águas profundas no pré-sal, bem como as correntes de vento do Nordeste, que privilegiam as eólicas offshore, além dos projetos de hidrogênio verde em franca expansão colocam o Brasil em vantagens competitivas e atraentes para se firmar cada vez mais entre os principais players internacionais no setor energético.

Sobre o IBP
Fundado em 1957, nesse ano o Instituto Brasileiro de Petróleo completou 65 anos de história e é a principal representante da indústria do petróleo e gás no Brasil. Trata-se de uma associação sem fins lucrativos cuja missão é promover o progresso do setor de energia, com foco no desenvolvimento de uma indústria competitiva e sustentável, gerando benefícios reconhecidos pela sociedade.

Sobre a ApexBrasil

A ApexBrasil atua há 25 anos para promover os produtos e serviços brasileiros no exterior e atrair investimentos estrangeiros para setores estratégicos, apoiando atualmente cerca de 15 mil empresas em 80 setores da economia brasileira. A Agência faz parte do Ministério das Relações Exteriores (MRE) do Brasil, por meio do qual atua em coordenação com mais de 120 escritórios no mundo, e trabalha em estreita colaboração com outros ministérios, órgãos reguladores e entidades de classe. 

Tema: Atração de Investimentos Estrangeiros
Mercado: Não se aplica
Setor de Exportação: Não se aplica
Setor de Investimento: Petróleo e Gás
Setor de serviços: Não se aplica
Idioma de Publicação: Português

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