Na Expo Dubai, Hamilton Mourão apresenta palestra sobre desenvolvimento sustentável



Na Expo Dubai, Hamilton Mourão apresenta palestra sobre desenvolvimento sustentável

Mais uma vez em visita ao evento mundial, o vice-presidente falou para empresários, autoridades, diplomatas e jornalistas

Uma nação comprometida com a sustentabilidade. Foi assim que o vice-presidente da República, Hamilton Mourão, descreveu o atual momento do governo brasileiro durante a palestra “Política Nacional para o Desenvolvimento Sustentável da Amazônia”. A agenda foi realizada em evento no auditório Terra, no distrito da Sustentabilidade – espaço que abriga o Pavilhão do Brasil. Diplomatas, empresários, jornalistas e outras autoridades estavam na plateia. Um dos presentes foi o Diretor de Negócios da Apex-Brasil, Lucas Fiuza.

Entre os temas abordados, Mourão falou sobre as ações realizadas pelo Conselho Nacional da Amazônia Legal (CNAL), criado em 2020 em parceria com 15 ministérios, com objetivo de fortalecer o combate a crimes ambientais e desmatamento; promover a regulamentação fundiária; integrar os sistemas de informação de diferentes agências governamentais; promover bioeconomia e alavancar recursos públicos e privados para o desenvolvimento da região. Em relação ao desmatamento, Mourão apresentou os dados mais recentes. Ele citou apreensões recordes de madeira ilegal realizadas pela operação Verde Brasil e Sumária, além de quedas nos índices. O levantamento do DETER aponta que o desmatamento na região amazônica caiu 32% em agosto de 2021 quando comparada ao mesmo período de 2020.

A agricultura nacional foi classificada pelo vice-presidente como um importante pilar para avançar neste cenário. Para ele, a tecnologia é um dos nossos maiores ativos, juntamente com o apoio de pesquisadores e o financiamento da iniciativa privada. Em sua fala, ele reforçou a necessidade de expandir e fortalecer o atual processo produtivo, com rastreabilidade e certificados. Diante da estratégia nacional, Hamilton Mourão reforçou o papel da bioeconomia, que é um modelo de produção industrial baseado no uso de recursos biológicos – ou seja, substituindo os fósseis e não renováveis.

No Brasil, mais especificamente com a agricultura, a bioeconomia tem potencial de melhorar a produção de alimentos, bem como de elementos como fibra, energia, prestação de serviços ambientais e ecossistêmicos, química verde e novos insumos. “Para que o uso da bioeconomia dê certo, há três fatores. O primeiro diz respeito a mapear a cadeia produtiva. Para isso, a participação do setor privado é fundamental na parte de pesquisa e desenvolvimento. Além disso, investir em infraestruturas dos rios e portos, especialmente nas cidades pequenas. Neste caso, os setores público e privado pode auxiliar. E por fim, atrair mais investimentos para a bioeconomia avançar”, concluiu.

Na sexta-feira, 01 de outubro, o vice-presidente inaugurou o Pavilhão do Brasil na Expo 2020 Dubai (veja aqui). No evento deste sábado, ele elogiou o Pavilhão e reforçou que a temática da sustentabilidade tem permeado todas as relações do país.