ApexBrasil estreita relações com América Central, Caribe e México

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Na semana em que promove encontro dos Setores de Promoção Comercial (SECOMs) da América Central & Caribe e do México, agência lança Perfil País Panamá 

Entre os dias 18 e 20 de outubro, a Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (ApexBrasil) promove, em conjunto com a Embaixada do Brasil no Panamá, o Encontro dos Setores de Promoção Comercial (SECOMS) da América Central & Caribe e México, na Cidade do Panamá. Participam da iniciativa empresários brasileiros, entidades setoriais, os SECOMs das Embaixadas e Consulados da região, o Ministério da Agricultura e Pecuária (MAPA) e o Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC). O evento busca fortalecer as relações entre o Brasil e a América Central, o Caribe e o México, estimulando mais negócios e investimentos. 

Em 2022, a corrente de comércio do Brasil com os países da região atingiu US$ 19,7 bilhões. Apenas com o México, o comércio bilateral atingiu US$ 12,3 bilhões. As exportações nacionais somaram US$ 7 bilhões, com destaque para o crescimento nas vendas de veículos automóveis de passageiros, que representam quase 10% da pauta.  

Com a América Central e o Caribe, as trocas comerciais brasileiras chegaram a US$ 7,3 bilhões, mostrando tendência de recuperação, embora  esteja ainda em patamar inferior a 2012, ano em que atingiu US$ 8,9 bilhões. Historicamente, o saldo é amplamente favorável ao Brasil. No ano passado, tivemos superávit de US$ 4,6 bilhões.  As principais exportações nacionais foram, em 2022, óleos combustíveis de petróleo (22%) e milho não moído (12%). 

Segundo o presidente da ApexBrasil, Jorge Viana, a aproximação da América Latina inteira é uma prioridade da nova gestão. “O retorno do Brasil a sua própria região significa o engajamento e o diálogo com todos os países, para que possamos recuperar a capacidade de defender nossos interesses e contribuir para o desenvolvimento. Como disse o ministro Mauro Vieira, nossa ideologia na região é a ideologia da integração”, afirmou Viana. 

Perfil País Panamá

O encontro dos SECOMs promovido pela ApexBrasil ocorre no Panamá, país que é foco de novo estudo da Gerência de Inteligência da ApexBrasil. O Perfil País Panamá traz dados de macroeconomia, balança do comércio com o Brasil, informações sobre acesso ao mercado e investimentos, para que as empresas brasileiras possam conhecer as mais de 600 oportunidades de exportação que o país apresenta. 

A balança comercial brasileira com o Panamá é superavitária há mais de 20 anos. Em 2022, as exportações chegaram a US$ 854,8 milhões, com destaque para óleos combustíveis de petróleo ou de minerais betuminosos, que representaram mais de 50% do valor total exportado. A diversificação da pauta exportadora é um desafio, mas o Brasil tem a vantagem de não concorrer diretamente, nos três principais produtos exportados, com grandes fornecedores do Panamá, como a China. 

O Brasil não possui acordo comercial bilateral com o Panamá. No entanto, os países fazem parte do Acordo de Preferência Tarifária Regional n° 04 (APTR 04), assinado pelos países da ALADI (Associação Latino-Americana de Integração), o que pode beneficiar o Brasil com determinadas preferências tarifárias.

Confira as oportunidades comerciais 

  • Máquinas e equipamentos de transporte
  • Produtos químicos e relacionados
  • Alimentos e bebidas
  • Combustíveis minerais, lubrificantes e materiais relacionados

A ApexBrasil possui quatro projetos setoriais com foco no Panamá:

  • Arroz, em parceria com a ABIARROZ
  • Cerâmica, em parceria com a ANFACER
  • Implementos Rodoviários, em parceria com a ANFIR
  • Autopeças, em parceria com o SINDIPEÇAS

Investimentos

Após a máxima histórica de US$ 12,5 bilhões em 2014, o capital brasileiro investido no Panamá em 2021 foi de US$ 9,4 bilhões, segundo a informação mais recente disponível do Banco Central do Brasil (BCB). Isso representa um aumento de 266,8% nos investimentos brasileiros no Panamá entre 2012 e 2021. Em termos comparativos, o Panamá está na 10ª posição do ranking de destino do estoque de investimento estrangeiro direto (IED) do Brasil. 

Se o investimento brasileiro no Panamá mostra tendência de recuperação, o estoque de capital panamenho no Brasil diminuiu 61% entre 2012 e 2021, caindo de US$ 3,7 bilhões para cerca de US$ 1,4 bilhão. Em que pese a queda, o Brasil permanece como importante destino dos investimentos panamenhos, recebendo quase um quarto do estoque de IED do país. 

Para mais informações e ver o estudo na íntegra, clique aqui.

Tema: Inteligência — Expansão Internacional
Mercado: América Central e Caribe
Setor de Exportação: Outros
Setor de Investimento: Outros
Setor de serviços: Não se aplica
Idioma de Publicação: Português

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