Brasil e Egito: ApexBrasil lança estudos de mercado para promover relações comerciais entre os dois países

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Perfil de Comércio e Investimentos aponta mais de 200 oportunidades para exportações brasileiras, enquanto Estudo de Oportunidade de Mercado foca em cafés e cafés especiais, feijões, gergelim, bananas e pimentas

Com o objetivo de impulsionar as relações comerciais entre Brasil e Egito, a Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (ApexBrasil) lançou, nessa segunda-feira (05/02) dois estudos de mercado realizados pela gerência de Inteligência da Agência. O primeiro detalha o comércio e os investimentos entre o Brasil e o Egito, além de analisar oportunidades para as exportações brasileiras e aspectos de acesso a mercado. Já o segundo, apresenta informações de oportunidades e de acesso ao mercado egípcio, com foco grupos de produtos selecionados do setor de alimentos e bebidas (cafés e cafés especiais, feijões, gergelim, bananas e pimentas).

 

Perfil de Comércio e Investimentos – Egito 

Com localização estratégica e grande mercado consumidor, o Egito é a quarta maior economia da África e, nos últimos anos, o país tem apresentado bom crescimento econômico.  Segundo o FMI, o país cresceu 3,6% em 2023. O Brasil reconhece o potencial das relações econômicas com o Egito e, por essa razão, envidou esforços para a conclusão do Acordo de Livre Comércio (ALC) Mercosul-Egito, que está em vigor desde 2017 e beneficiou 63% das exportações brasileiras ao país em 2023. 

Em 2023, a corrente de comércio foi de US$ 2,8 bilhões, com as exportações totalizando US$ 2,3 bilhões, com predomínio de commodities, como milho, açúcar, carne bovina, minério de ferro e soja, sendo a diversificação da pauta com a inclusão de produtos com maior valor agregado nas exportações brasileiras para o país um objetivo do Brasil. Em 2022, China e Arábia Saudita foram os maiores fornecedores do mercado egípcio. No entanto, nem a China, nem a Arábia Saudita concorreram com o Brasil diretamente em seus principais setores de atuação.

As importações brasileiras chegaram a US$ 489 milhões em 2023 e estão concentradas em adubos e fertilizantes, que corresponderam a mais de 54% das compras do Brasil no último ano.  Merecem destaques os crescimentos dos itens “Frutas, preservados e preparações” e “Chapas, folhas, películas, tiras e lâminas, de plásticos”. 

 

Oportunidades Comerciais

  • Combustíveis minerais, lubrificantes e materiais relacionados
  • Produtos alimentícios e animais vivos
  • Matérias em bruto, não comestíveis, exceto combustíveis
  • Produtos químicos e relacionados
  • Outros (Máquinas e equipamento de transporte, artigos manufaturados e óleos animais e vegetais)

Acesso a mercado

Cerca de 55% das importações egípcias em 2022 se originaram de países com os quais o Egito possui acordo comercial, e o Brasil é um deles.  As exportações brasileiras obtiveram uma participação de mercado de 3,5%  em 2022, o que faz do país o sexto principal fornecedor ao Egito com acordo comercial, atrás de Arábia Saudita, Kuwait, Alemanha, Turquia e Itália.

O acordo entre Mercosul e Egito, em vigor desde setembro de 2017, adentrou sua 6ª etapa de desgravação em setembro de 2023. Ademais, destacam-se as recentes aberturas do mercado egípcio pelo Ministério da Agricultura e Pecuária para produtos lácteos (estudo MAPA-ApexBrasil), gengibre (estudo MAPA-ApexBrasil), algodão, gelatina e colágeno.

Investimentos 

Segundo o BCB, o Brasil possuía um estoque de IED de US$ 13,8 milhões no Egito em 2021, o que colocava o país na 81ª colocação como destino de investimentos brasileiros no exterior (8º na África). No ano de 2022, contudo, o BCB divulgou apenas os dados referentes às operações intercompanhia do Brasil para o Egito, que totalizaram US$ 4,8 milhões. O IED em participação no capital foi suprimido da divulgação por confidencialidade.

Quanto aos investimentos egípcios, a Orbis BvD identifica 74 projetos greenfield e 26 acordos de fusão e aquisição egípcios no mundo, tal que 58 projetos e 12 acordos são estimados em US$ 4,6 bilhões. Os principais destinos desses anúncios foram Sudão (US$ 1 bilhão), Jordânia (US$ 1 bilhão) e Quênia (US$ 616 milhões). Não houve anúncios para a América Latina.

Para saber mais, acesse o Perfil nesse link

 

Estudo de Oportunidade de Mercado – Egito – Alimentos e Bebidas

O e estudo é resultado da Missão de Inteligência de Mercado realizada pela ApexBrasil em outubro de 2022 no Cairo e em Alexandria. A Missão concentrou-se no setor de alimentos e bebidas com um recorte específico nos segmentos de cafés e cafés especiais; feijões, gergelim; frutas frescas (mais especificamente bananas frescas) e pimentas.

A pesquisa de campo incluiu entrevistas com autoridades regulatórias egípcias, entidades setoriais, importadores e distribuidores dos segmentos analisados. Também foram realizadas visitas técnicas a grandes redes de supermercados, redes varejistas, mercados e estabelecimentos especializados no processamento e venda dos produtos analisados

O objetivo da Missão foi aprofundar o entendimento acerca do funcionamento mercado egípcio para os segmentos analisados, compreender os padrões de consumo, o posicionamento e a percepção dos consumidores locais acerca dos produtos brasileiros.

O Estudo examina de maneira aprofundada o marco regulatório que permeia o ordenamento egípcio, incluindo: a atuação de determinadas autoridades no controle de importação de produtos de origem vegetal; as principais legislações e exigências aplicadas; detalhes sobre rotulagem e embalagem; questões sobre tarifas e impostos aplicados; informações sobre o Acordo Comercial entre Mercosul e Egito, especialmente o atual processo de desgravação tarifária; e detalhes sobre o processo de desembaraço aduaneiro e o novo sistema de importação egípcio, o denominado Advance Cargo Information (ACI, na sigla em inglês).

Para ler o estudo na íntegra, clique aqui.

Tema: Outros
Mercado: África
Setor de Exportação: Outros
Setor de Investimento: Outros
Setor de serviços: Não se aplica
Idioma de Publicação: Português

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