Lançado esta semana, estudo traz dados de exportações e investimentos no país asiático, apontando também o primeiro superávit comercial em 17 anos
A Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (ApexBrasil) lançou, esta semana, mais um estudo da série Perfil País, desta vez sobre a Coreia do Sul. A ideia é continuar, por meio desses perfis, fornecendo informações e dados qualificados sobre diversos mercados, para que as empresas brasileiras ampliem suas oportunidades de negócios.
A Coreia do Sul é o 13º PIB do mundo. Com mais de 50 milhões de habitantes, o país possui um mercado consumidor de alto poder aquisitivo, propício especialmente para produtos de alto valor agregado.
O mercado sul coreano é o 12o maior destino das exportações brasileiras. Na pauta exportadora do Brasil, predominam commodities, como petróleo bruto, minério de ferro e milho, contrastando com a pauta de importações, concentrada em produtos de alto valor agregado, o que contribuiu para déficits comerciais brasileiros em 17 dos últimos 20 anos.
Desde 2004, a balança comercial brasileira com o país era negativa, o que foi revertido para superávit desde 2021. Em 2022, exportamos US$ 6,2 bilhões para a Coreia do Sul. O perfil do comércio bilateral, contudo, indica a necessidade de diversificação das exportações brasileiras, incluindo bens de maior valor agregado.
Oportunidades
A perspectiva de crescimento do consumo domiciliar e da renda disponível, somado ao alto PIB per capita da Coreia do Sul, torna o mercado sul-coreano atrativo para as exportações brasileiras.
O Mapa de Oportunidades da ApexBrasil, por exemplo, indica 336 oportunidades comerciais nesse país asiático, especialmente nos setores produtos alimentícios e animais vivos, materiais brutos (exceto combustíveis) e artigos manufaturados.
A ApexBrasil busca aumentar a participação das empresas brasileiras no mercado sul coreano por meio de sete projetos setoriais com foco nos mercados sul-coreanos de moda, saúde e alimentos, bebidas e agronegócios.
Investimentos
Em termos de investimentos, o estoque de Investimentos Estrangeiros Diretos (IED) da Coreia do Sul no Brasil cresceu 306% entre 2012 e 2021, registrando US$ 9,7 bilhões em 2021. Isso faz dele o 21º país no ranking de IED no Brasil.
Em termos comparativos, a Coreia do Sul está na 21ª posição no ranking de estoque de IED no Brasil. A Coreia do Sul tem participação em 110 empresas operando no Brasil, atuando especialmente no setor de indústria de transformação.
O Perfil Coreia do Sul traz ainda dados sobre investimentos greenfield, ou seja, projetos estabelecidos “do zero” como, por exemplo, em novas fábricas estabelecidas no Brasil. Para mais informações, acesse a íntegra do Perfil Coreia do Sul, nesse link.