Setor de rochas brasileiro tem melhor 1º semestre dos últimos cinco anos



Setor de rochas brasileiro tem melhor 1º semestre dos últimos cinco anos

As exportações brasileiras de rochas ornamentais registraram o melhor primeiro semestre dos últimos cinco anos. De janeiro a junho de 2021, o setor somou faturamento de US$ 572 milhões, contra US$ 566 milhões listado no mesmo período em 2017. Os dados foram divulgados esta semana pelo Centro Brasileiro dos Exportadores de Rochas Ornamentais (Centrorochas), que, no final de maio, assinou convênio setorial com a Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil) para promoção das rochas brasileiras no mercado internacional.

Considerando os três últimos anos, do período pré-pandemia aos dias atuais, o segmento registrou alta. Em 2019, ano anterior aos impactos causados pela crise sanitária mundial, o Brasil fechou o primeiro semestre com faturamento de US$ 489 milhões. Em 2020, no auge de toda tensão e instabilidade mercadológica, o faturamento caiu para US$ 397 milhões. No entanto, de janeiro a junho deste ano, ainda com restrições, mas com a economia dando sinais de recuperação, o setor registrou alta de quase 17% no faturamento com as exportações.

Estados Unidos, China e Itália foram os três maiores consumidores das rochas brasileiras nos seis primeiros meses deste ano. O mercado americano consume prioritariamente rochas manufaturas (chapas), enquanto no mercado chinês e italiano, as rochas brutas (blocos) são as preferidas.

Maiores estados exportadores

A região sudeste brasileira é responsável por 93% das exportações nacionais. Espírito Santo (82%) e Minas Gerais (11%) se destacam entre os maiores estados exportadores, seguidos pelo Ceará (2%) e Bahia (1%).

Nos últimos dois anos, considerando o faturamento com as exportações no primeiro semestre, o Ceará computou aumento de 35% referente ao envio de rochas ornamentais para o mercado internacional. Em 2019, o estado registrou uma receita de US$ 10 milhões contra US$ 14 milhões neste ano. No mesmo período, o Espírito Santo, maior produtor e exportador e que conta com atuação mais consolidada no mercado mundial, viu seu faturamento subir 17% (foram US$ 399 milhões em 2019, contra US$ 471 em 2021). Já, Minas Gerais, contabilizou alta de 15% (U$S 54 milhões em 2019 e US$ 63 milhões em 2021).

Expectativa

De acordo com as projeções apontadas no convênio setorial It’s Natural – Brazilian Natural Stone, firmado entre o Centrorochas e a Apex-Brasil, o setor de rochas brasileiro espera crescer 4,2% neste ano, com relação ao ano passado. Segundo dados do Secex (fevereiro/2021), o segmento registrou U$S 987 milhões em faturamento em 2020 e espera, com base nas projeções, fechar 2021 com um montante de US$ 1,029 bilhão.

Sobre o It’s Natural – Brazilian Natural Stone

O It’s Natural – Brazilian Natural Stone é um programa de incentivo às exportações desenvolvido pelo Centro Brasileiro dos Exportadores de Rochas Ornamentais (Centrorochas) em parceria com a Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil). Este programa tem por objetivo aumentar as exportações de rochas ornamentais brasileiras, através de um conjunto de ações estratégicas de internacionalização com ações de promoção, fortalecimento da imagem e desenvolvimento do setor no mercado mundial.

Sobre o Centrorochas

O Centro Brasileiro dos Exportadores de Rochas Ornamentais atua diretamente nos trâmites relacionados à presença do empresário brasileiro no exterior combinado com atividades comerciais e operacionais relativas ao desenvolvimento e evolução das empresas brasileiras.

Sobre a Apex-Brasil

A Apex-Brasil atua para promover os produtos e serviços brasileiros no exterior e atrair investimentos estrangeiros para setores estratégicos da economia brasileira. Para alcançar esses objetivos, a Agência realiza ações diversificadas de promoção comercial que visam promover as exportações e valorizar os produtos e serviços brasileiros no exterior, como missões prospectivas e comerciais, rodadas de negócios, apoio à participação de empresas brasileiras em grandes feiras internacionais, visitas de compradores estrangeiros e formadores de opinião para conhecer a estrutura produtiva brasileira entre outras plataformas de negócios que também têm por objetivo fortalecer a marca Brasil.